sexta-feira, 6 de junho de 2008

Criptografia


Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade.

criptografia de chaves pública e privada
A criptografia de chaves pública e privada utiliza duas chaves distintas, uma para codificar e outra para decodificar mensagens. Neste método cada pessoa ou entidade mantém duas chaves: uma pública, que pode ser divulgada livremente, e outra privada, que deve ser mantida em segredo pelo seu dono. As mensagens codificadas com a chave pública só podem ser decodificadas com a chave privada correspondente.
Seja o exemplo, onde João e Marta querem se comunicar de maneira sigilosa. Então, eles terão que realizar os seguintes procedimentos:
1. João codifica uma mensagem utilizando a chave pública de Marta, que está disponível para o uso de qualquer pessoa;
2. Depois de criptografada, João envia a mensagem para Marta, através da Internet;
3. Marta recebe e decodifica a mensagem, utilizando sua chave privada, que é apenas de seu conhecimento;
4. Se Marta quiser responder a mensagem, deverá realizar o mesmo procedimento, mas utilizando a chave pública de João.

PGP

PGP surgiu inicialmente como um produto gratuito, disponível para diversas plataformas. Entretanto, a partir de 2004 o PGP deixou de ser gratuito, o que fez com que muitos usuários de tecnologia migrassem para outros produtos, como o GnuPG (gpg), que é uma versão software livre do PGP, disponível para diversas plataformas. O gpg e o pgp são compatíveis, de modo que, a partir de um dos programas, é possível cifrar, decifrar, assinar e verificar assinaturas entre eles.
O PGP é um programa que utiliza criptografia para proteger a privacidade do e-mail e dos arquivos guardados no computador do usuário. PGP pode ser utilizado como um sistema à prova de falsificações de assinaturas digitais, permitindo comprovação de que arquivos ou e-mails não foram modificados.
O algoritmo de criptografia do PGP utiliza chaves de até 4096 bits. Para um computador tentar "quebrar" a criptografia da mensagem, levaria bastante tempo. Com 1024 a segurança já é muito boa, mas quanto maior o tamanho da chave, mais segura ela será. Só para base de comparação, uma chave de 1024 bits em um algoritmo assimétrico é equivalente a uma chave de 80 bits em um algoritmo simétrico.

SAÍDAS ALTERNATIVAS

Se o que você quer é apenas esconder alguns arquivos na sua máquina para que ninguém os utilize ou encontre, há algumas saídas interessantes. Crie diretórios usando caracteres ALT (capítulo sobre 9, sobre DOS). O Windows não consegue acessar esses diretórios. Esconda arquivos comprimindo-os com GZIP ou TAR e renomeando-os (mude a extensão para DLL e coloque no diretório SYSTEM do Windows, quero ver quem vai encontrar). O que manda, mein freunds, é a imaginação. Tanto que a maioria dos hackers têm mais imaginação do que conhecimentos.

http://www.acmesecurity.org/
http://br-linux.org/artigos/
http://www.gta.ufrj.br/
http://cartilha.cert.br/
http://pt.wikipedia.org/
www.rnp.brhttp://www.clubedohardware.com.br/

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